Obá, Orixá africano do Rio Obá ou rio Níger, primeira esposa de Xangô. Guerreira, veste vermelho e branco, usa escudo, Arco e flecha Ofá. .É também a dona da roda. Orixá, embora feminina, energética, temida, e forte, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos, vencendo na luta Oxalá, Oyá, Oxumarê, Exú e Orumilá.
Tendo como referência obras de Carybé 1911/1997, pintor. Art in corel draw. J.E. :)
3 comentários:
Apesar de algumas vezes ser erroneamente confundida, ou assimilada a Oyá-Inhansã, na verdade Obá é um Orixá independente e com características próprias. No Brasil, é cultuada no Candomblé, no Xangô e no Batuque, possuindo nessas tradições religiosas peculiaridades distintas. Sendo contudo, unanimemente descrita como uma antiga divindade belicosa.
Uma das peculiaridades culturais dessa Iyagbá, é a chamada Roda de Alabaô, ao que tudo indica apenas realizada no Batuque, mas especificamente na Nação Oyó.
A Roda de Alabaô, consistiria em uma sequência de cânticos (chamados no Batuque de rezas), de exaltação ao Orixá Obá. Sendo realizada, em momentos rituais próprios.
No Candomblé, Nação Kêtu, um dos momentos mais expressivos, é a dramatização da contenta entre Obá e Oxum.
Que consiste na simulação do combate com espadas, entre as sacerdotisas de Obá e Oxum, ambas em transe profundo das divindades.
Das comidas votivas, ritualmente oferecidas a Obá (no Candomblé), podemos destacar:
- abará;
- ovos de obá;
- acarajé;
- amalá;
- língua de boi;
- frutas vermelhas;
- abóbora moranga
São kizila (ewo) dessa Iyagbá: taioba, bertalha, arma branca e de fogo, sopa, briga.
Algumas de suas folhas sagradas: vitória régia, folha de fruta- pão, amendoeira, alfavaca, trapoeraba
Os filhos de Mãe Obá:
- devem evitar tomar partido em conflitos alheios. Durante uma briga de terceiros, deve sempre procurar se afastar;
- não devem possuir em sua residência, qualquer tipo de arma (branca ou de fogo);
- devem evitar comer bertalha, taioba, tangerina e língua de boi.
- devem evitar roupas de cores berrantes.
Uma vez conheci uma pessoa, um homem, que tinha um enredo muito grande com essa Iyabá.
Em visitação a sua casa, observei que havia atrás da sua porta de entrada (ocultamente), uma espada fixada a parede, de forma que fica-se sempre erguida. Nada perguntei, mas de certo era uma firmeza de proteção do Orixá Obá.
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