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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

NANÃ Nº 12


Nanã, Orixá das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama (barro molhado), senhora da Morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne). Nanã é dona de um cajado, o ibiri. É considerada o Orixá mais antigo do mundo. 
Art in corel draw. J.E. :)

Um comentário:

Anônimo disse...

Apesar de Nanã ser tida como uma divindade jeje, sua verdadeira origem é yorubá.
Em todos os seus principais templos, situados em território Ewe-Fon, a língua ritual empregada no cotidiano do seu culto é o yorubá arcaico. Mesmo em seu principal santuário (ao qual seus seletíssimos escolhidos devem fazer periódicas peregrinações), situado na região montanhosa entre Gana e Togo, predomina o yorubá primitivo.

No Brasil, Nanã é coloca na mesma posição que Oxalá,
pois acredita-se que ambos tenham tido papel crucial na criação do Planeta Terra, e no surgimento dos homens, que nele habitam. Contudo, muitas vezes é considerada como sendo sua esposa. Em uma clara destituição do seu poder, em função do patriarcado preponderante.

Em candomblés nagô-kêtu,
Nanã aparece intimamente associada a duas divindades igualmente antigas, Omolu-Obaluaiê e Oxumarê. Sendo ambos considerados seus filhos míticos.
Obaluaiê é tido como representante da saúde e da doença. Sendo aquele que pune os malfeitores, os arrogantes, os insolentes e os mentirosos com enfermidades graves. Também proporciona a vitalidade, através da saúde física dos homens, da terra e do meio ambiente.
Oxumarê representa movimento, continuidade e renovação. Diz-se que está associado a mobilidade dos corpos celestes, dispostos em perfeito equilíbrio nos céus. Particularmente, é o responsável pela vitalidade do próprio planeta.

Em cerimônias religiosas públicas, as três divindades adentram juntas ao barracão. Obaluaiê, Nanã e Oxumarê.
Representando consecutivamente, todo o ciclo da vida, a necessária restituição, e a eterna renovação.